No caso de uma doença degenerativa e incurável como a de Alzheimer, pode não se ver um sentido em terapias de reabilitação, mesmo porque o avanço da doença traz um destino inevitável em relativamente pouco tempo. Porém sabe-se que com a terapia podemos, se não evitar, ao menos desacelerar o avanço da debilitação física e decorrente debilitação social do paciente. Hoje em dia, sabe-se que existem pacientes com Alzheimer que sobreviveram até 20 anos desde a manifestação desse mal, o que contrasta com os 5 anos esperados da média; portanto, existe um sentido real em se reabilitar esses pacientes na medida do possível.
A reabilitação pode ser dividida em :
Terapia de orientação para a realidade
A terapia visa o impedimento da degradação intelectual do paciente. Recomenda-se que ela seja feita com o auxílio de recursos áudio-visuais e em grupo para exercitar a integração social, uma capacidade que vai se degradando cada vez mais com o avanço do Alzheimer.
Terapia Física
Nos problemas de saúde com relação à demência, é muito comum a degradação física, que chega ao extremo da atrofia, principalmente no caso de Alzheimer, em que o paciente tem uma tendência a prostração com o avanço da doença; por isso, a fisioterapia se mostra importantíssima para evitar essa incapacitação.
Terapia Ocupacional
Nesta terapia, objetiva-se a adaptação do paciente ao seu novo estado, por meio da utilização de novas atividades que ponderem o estilo de vida levado anteriormente pelo paciente e a sua nova condição; esta terapia busca a recuperação da auto-estima e do reconhecimento da pessoa que normalmente são perdidos, o que gera a "tombstone syndrome", em que o paciente é tratado por seus familiares não mais como um membro da família, e sim uma pessoa em estado de espera para o falecimento.
Fonoaudiologia
A fonoaudiologia mostra sua utilidade não somente em casos de demência, mas também no trato de pessoas idosas em geral. Com a idade avançada, são constantes as dificuldades com audição, deglutição e fala; no caso das demências, essas perdas são ainda mais acentuadas, evidenciando a necessidade desta terapia.
--Postado por Frank Venâncio
Referência: http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1032
domingo, 25 de maio de 2008
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