domingo, 22 de junho de 2008

Tratamento do Mal de Alzheimer



Inibidores da colinesterase: Sua administração deve ser iniciada assim que a doença for diagnosticada, esses inibidores atuarão inibindo a enzima que degrada a acetil-colina causando aumento da quantidade desse neurotransmissor, porém esses remédios apenas controlam a sintomática e a doença em si continua avançando.



Antagonista de receptores do glutamato: Também usado para controlar a sintomática da doença de Alzheimer, esse antagonista age substituindo os receptores de glutamato na superfície celular do neurônio, quando o glutamato se liga a eles em vez dos receptores apropriados não acontece resposta celular alguma. Esse seqüestro do glutamato é benéfico, pois foi constatado que os neurônios de pacientes com Alzheimer morriam por alta nos níveis de cálcio, e o glutamato controla esses níveis promovendo a entrada de cálcio no neurônio. Até hoje existe apenas um medicamento aprovado pela FDA que exerce essa função: a memantina


Tratamento do Parkinson:

L-Dopa: principal medicação para evitar os sintomas do mal de Parkinson, a L-Dopa (levógiro dopa) é uma precursora da dopamina e ao ser ingerida é sintetizada e transformada em dopamina pelo corpo, infelizmente após algum tempo de uso sua ação vai se tornando cada vez mais ineficaz já que o corpo tende a se tornar cada vez mais tolerante ao medicamento.



Agonistas da dopamina: Diferentemente da L-Dopa não são sintetizados em dopamina, ao invés disso eles mimetizam a forma e a ação da mesma, porém não são tão eficazes quanto a própria dopamina. Seu uso é aconselhável para suprimir a sintomática nos momentos em que a L-Dopa não está fazendo efeito pela sua grande capacidade de permanecer no corpo.

Inibidores de Catecol O-Metiltransferase : usados em conjunto com a L-Dopa, impedem a degradação da mesma potenciando a ação do medicamento.


Postado por : Frank Venâncio

Referência:

http://www.webmd.com/alzheimers/tc/alzheimers-disease-treatment-overview?page=2

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fotos do Grupo

Fotografias do grupo, logo depois da apresentaçao
.
Para ver uma foto clique aqui.
.
Para OUTRA foto, clique aqui.
.
Fotos outros grupos da turma:
.
BioBio 2008-1 - Apresentação dos Paineis

quarta-feira, 4 de junho de 2008

remedinhos X neurotóxicos: ação da pralidoxima

Oximas são compostos de fórmula genérica R1R2CNOH e podem ser formadas pela ação da hidroxilamina em aldeídos ou cetonas. As oximas destinam-se a combater o envenenamento por agentes de nervos, como o VX. Esses venenos agem inibindo a ação da acetilcolinesterase, enzima responsável pela degradação da acetilcolina, ao fosforilarem um resíduo de serina do sítio ativo daquela. O excesso de acetilcolina, por sua vez, provoca graves alterações fisiológicas, conforme demonstrado no artigo sobre neurotóxicos. As oximas atuam pela retirada do fosfato do sítio de catálise desta. Nessa reação, tanto a pralidoxima quanto o agente tóxico organofosforado são inativados.
O grande problema na contaminação por organofosforados consiste na lenta recuperação da ação da acetilcolinesterase naturalmente. Procurando um composto que reagisse nucleofilicamente com o fosfato contaminante do sítio ativo daquela enzima, achou-se satisfatório o desempenho da hidroxilamina in vitro. Entretanto, altas concentrações desse composto não são toleradas pelos seres vivos.
Assim, tendo conhecimento de um sítio aniônico da enzima situar-se a 7 nm do sítio esterásico da mesma, procurou-se sintetizar moléculas convenientes, que interagissem com o centro ativo da proteína de modo que a hidroxilamina fosse incorporada a uma estrutura com um átomo de hidrogênio quaternário do composto que ficasse em uma posição conveniente. Várias oximas foram testadas, entre elas, a pralidoxima.
Em concentrações acima da ótima, a pralidoxima, paradoxalmente, funciona como inibidor da acetilcolinesterase, tal como os venenos que ela combate. Entretanto, como a ligação acetilcolinesterase-pralidoxima é reversível, ao contrário dos organofosforados, este composto pode ter uma função protetora contra estes venenos. Esse efeito farmacológico é desprezível, contudo.
Quando usado concomitantemente com a atropina, os efeitos colaterais desta podem ser acentuados, especialmente quando a dose de atropina é grande e a administração de pralidoxima é retardada.
No caso de envenenamento por agentes de nervos em adultos, recomenda-se administrar 600 mg de pralidoxima intramuscular. A dose pode ser repetida 15 min após e, ainda , mais 15 min depois, caso seja necessário.

Postado por Bruno C. R. Amaral.
Bibliografia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Oxime
http://en.wikipedia.org/wiki/pralidoxime
http://www.drugs.com/cons/pralidoxime.html http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-50532006000500022&script=sci_arttext
http://allchemy.iq.usp.br/pub/metabolizando/ba57005d.doc
SILVA GONÇALVES, Darlan da [et alli].Molecular dynamics of the interaction of pralidoxime an deazapralidoxime with acetylcholinesterase inhibited by the neurotoxic agent tabun. Journal of the Brazilian Chemical Society. vol.17 no.5 São Paulo. Sep./Oct. 2006.