sábado, 24 de maio de 2008

Fibromilagia e sua relação com neurotransmissores

Artigo

Neste artigo, podemos perceber a importância da manutenção dos níveis normais neurotransmissores no organismo: neste caso, uma disfunção leva a uma síndrome dolorosa crônica conhecida como fibromialgia, sem que haja qualquer outra alteração no organismo (ou seja, não há infecções, distrofias, degenerações, mas há dor):

“(...) Aceita-se um modelo de fisiopatologia que integra muitas das idéias publicadas e que sugere que o distúrbio primário na fibromialgia seria uma alteração em algum mecanismo central de controle da dor, o qual poderia resultar de uma disfunção de neurotransmissores. Tal disfunção neuro-hormonal incluiria uma deficiência de neurotransmissores inibitórios em níveis espinhais ou supra-espinhais (serotonina, encefalina, norepinefrina e outros), ou uma hiperatividade de neurotransmissores excitatórios (substância P, glutamato, bradicinina e outros peptídeos), ou ainda ambas as condições poderiam estar presentes. A deficiência de serotonina, um neuro-hormônio inibitório da dor, pode contribuir para anomalias do sono, depressão e amplificação da dor. A liberação de substância P, um neuro-hormônio excitatório, é influenciada pela deficiência de serotonina, seja no SNC, seja no sistema nervoso periférico e pode causar um aumento na percepção da dor. (...)”


-- Postado por: Victor Souto

Nenhum comentário: