O grande problema na contaminação por organofosforados consiste na lenta recuperação da ação da acetilcolinesterase naturalmente. Procurando um composto que reagisse nucleofilicamente com o fosfato contaminante do sítio ativo daquela enzima, achou-se satisfatório o desempenho da hidroxilamina in vitro. Entretanto, altas concentrações desse composto não são toleradas pelos seres vivos.
Assim, tendo conhecimento de um sítio aniônico da enzima situar-se a 7 nm do sítio esterásico da mesma, procurou-se sintetizar moléculas convenientes, que interagissem com o centro ativo da proteína de modo que a hidroxilamina fosse incorporada a uma estrutura com um átomo de hidrogênio quaternário do composto que ficasse em uma posição conveniente. Várias oximas foram testadas, entre elas, a pralidoxima.
Em concentrações acima da ótima, a pralidoxima, paradoxalmente, funciona como inibidor da acetilcolinesterase, tal como os venenos que ela combate. Entretanto, como a ligação acetilcolinesterase-pralidoxima é reversível, ao contrário dos organofosforados, este composto pode ter uma função protetora contra estes venenos. Esse efeito farmacológico é desprezível, contudo.
Quando usado concomitantemente com a atropina, os efeitos colaterais desta podem ser acentuados, especialmente quando a dose de atropina é grande e a administração de pralidoxima é retardada.
No caso de envenenamento por agentes de nervos em adultos, recomenda-se administrar 600 mg de pralidoxima intramuscular. A dose pode ser repetida 15 min após e, ainda , mais 15 min depois, caso seja necessário.
Postado por Bruno C. R. Amaral.
Bibliografia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Oxime
http://en.wikipedia.org/wiki/pralidoxime
http://www.drugs.com/cons/pralidoxime.html http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-50532006000500022&script=sci_arttext
http://allchemy.iq.usp.br/pub/metabolizando/ba57005d.docAssim, tendo conhecimento de um sítio aniônico da enzima situar-se a 7 nm do sítio esterásico da mesma, procurou-se sintetizar moléculas convenientes, que interagissem com o centro ativo da proteína de modo que a hidroxilamina fosse incorporada a uma estrutura com um átomo de hidrogênio quaternário do composto que ficasse em uma posição conveniente. Várias oximas foram testadas, entre elas, a pralidoxima.
Em concentrações acima da ótima, a pralidoxima, paradoxalmente, funciona como inibidor da acetilcolinesterase, tal como os venenos que ela combate. Entretanto, como a ligação acetilcolinesterase-pralidoxima é reversível, ao contrário dos organofosforados, este composto pode ter uma função protetora contra estes venenos. Esse efeito farmacológico é desprezível, contudo.
Quando usado concomitantemente com a atropina, os efeitos colaterais desta podem ser acentuados, especialmente quando a dose de atropina é grande e a administração de pralidoxima é retardada.
No caso de envenenamento por agentes de nervos em adultos, recomenda-se administrar 600 mg de pralidoxima intramuscular. A dose pode ser repetida 15 min após e, ainda , mais 15 min depois, caso seja necessário.
Postado por Bruno C. R. Amaral.
Bibliografia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Oxime
http://en.wikipedia.org/wiki/pralidoxime
http://www.drugs.com/cons/pralidoxime.html http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-50532006000500022&script=sci_arttext
SILVA GONÇALVES, Darlan da [et alli].Molecular dynamics of the interaction of pralidoxime an deazapralidoxime with acetylcholinesterase inhibited by the neurotoxic agent tabun. Journal of the Brazilian Chemical Society. vol.17 no.5 São Paulo. Sep./Oct. 2006.
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